quinta-feira, 18 de outubro de 2012

MEDITANDO EM PROVÉRBIOS 4


“Porque eu era filho tenro na companhia de meu pai... e ele me ensinava e me dizia: ... adquire sabedoria, adquire inteligência... não a abandones e ela te guardará; ama-a, e ela te protegerá. A sabedoria é a coisa principal...”   Provérbios 4.3-7
                O grande Rei Salomão, homem de sabedoria insuperável, é sempre lembrado por nós por ter feito o pedido certo a Deus. No entanto, ele nos revela neste trecho, a origem de sua apreciação pela sabedoria. Seu pai.
                Nesta descrição pelo menos três princípios estão implícitos:
1.       O pai é sábio.
a-      Porque só o sábio conhece o valor da sabedoria
b-      Porque só o sábio pode ensinar sabedoria

2.       O pai sábio ensina seu filho a amar a sabedoria
a-      Ele carrega está responsabilidade
b-      Ele ensina os benefícios da sabedoria (terá segurança, honra, vida, saúde, não terá tropeço,)
c-       Ele ensina o valor da sabedoria (maior que todos os bens)

3.       O pai sábio ensina seu filho a amar a sabedoria desde cedo
a-      Era bem novo, tenro, quando o pai iniciou o ensino da sabedoria
b-      O pai insiste (guarda, ouve, aceita, apega-te, inclina, atenta para minha instrução, não a abandones, não as deixe aparta-se)

             A conclusão é que todo este esforço do pai é fruto de sua convicção de que “a sabedoria é a coisa principal”.
             Lembremos que Salomão nos adverte logo no início de seus provérbios que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria”.
             Que pela graça de nosso bondoso Deus, sejamos pais sábios!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

MEDITAÇÃO NO SALMO 136

“Tudo o que o Senhor quis, fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos” verso 6
              
              Deus, o nosso Deus, é realmente poderoso. Ele fez tudo o que quis. Tudo que existe no universo foi feito por ele.
                A sua vontade soberana sobre as coisas existentes, é aqui evidenciada. Toda existência é fruto de sua vontade e não há nada que sua vontade desejou realizar que não tenha sido feito. Os versos de 7 a 12, nos mostra que Deus continua a realizar sua vontade no decorrer da historia humana de forma poderosa e soberana.
               O salmista não expressa aqui a sua opinião sobre Deus, ele apresenta uma verdade sobre o poder e a soberania de Deus. Não é algo para se debater ou questionar, mas um fato a ser aceito.
                Diante desta premissa, duas verdades ficam estabelecidas:

1.       A primeira verdade é que Deus deve ser louvado e devemos bendizê-lo
O salmista nos convoca a louvar ao Senhor nos versículos 1 e 3, e a bendizer ao Senhor nos versos 19 e 20. Ele então fecha este assunto no verso 21, nos dizendo que Deus é bendito e pela última vez somos convocados a louvar ao Senhor.
2.       A segunda verdade é que Deus está acima de todos os deuses
Sim, ele é o Deus Todo-Poderoso e soberano, ele é o Deus dos deuses. Quem é como ele? Os deuses são colocados em comparação nos versos 15, 16 e 17.Estes são deuses que foram criados e que nada podem fazer. E a conclusão lógica é a exaltação de Deus sobre os deuses.

                Vamos louvar e bendizer ao nosso Deus.

sábado, 13 de outubro de 2012

MEDITAÇÃO NO SALMO 116


 “Que darei eu ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do Senhor. Pagarei os meus votos ao Senhor, agora, na presença de todo o seu povo.” Versos 12-14

                Aqui, nós somos convocados à gratidão, por todos os benefícios de Deus, de três modos específicos.
1.       Tomando o cálice da salvação
Está falando de nos apropriarmos da salvação. Vestir-nos do novo homem, nas palavras de Paulo. Viver como nova criatura que somos. Viver a vida de Cristo. Suas tentações, sem pecado; seu sofrimento na obediência; seu amor pelo próximo; sua compaixão pelos perdidos; seu conhecimento das escrituras; sua vida de oração; sua devoção a Deus.
2.       Invocando o nome do Senhor
Clamar a Deus por ajuda. Invocar o nome do Senhor é apresentado como uma consequência por tomar o cálice da salvação. É um benefício. É uma ajuda extra. É o poder de Deus a nossa disposição. Mas, clamar a Deus implica em reconhecer a nossa fragilidade, incapacidade e limitação em dirigir a nossa própria vida. Clamar a Deus implica em dependência consciente e voluntária a Deus. Clamar a Deus implica em nos humilharmos, pois nada somos, porém, nós podemos tudo nele.
3.       Pagando votos ao Senhor
Cumprir com o que nos comprometemos com Deus quando desafiados por sua Palavra. Ao ler e meditar nas escrituras. Diante do ensino bíblico. Quando exortados pela pregação dos mandamentos divinos. Pedir a Deus que lhe ajude a ser um cristão melhor, mais devoto, ou que lhe dê forças pra vencer um determinado pecado, é comprometer-se com Deus em se esforçar para ser um cristão melhor e mais devoto, que vai lutar contra aquele pecado. Precisamos entender isto e começar a cumprir nossos votos feitos a Deus, em gratidão por todos os seus benefícios.

                Deus tem derramados sobre nós seus benefícios, dos quais não somos merecedores. Gratidão é o mínimo que podemos oferecer a Deus.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

MEDITAÇÃO NO SALMO 105


“Gloriai-vos no seu santo nome, alegre-se o coração daqueles que buscam ao Senhor.” Verso 3
                Segundo os versos 1 e 2, nos gloriamos no nome santo de Deus assim:
1.       Louvando ao Senhor
2.       Invocando o seu nome
3.       Cantando-lhe salmos
4.       Falando de todas as suas maravilhas
                Os versos 4 e 5, nos fala sobre a busca ao Senhor.
1.       Buscai a força do Senhor
2.       Buscai sua face continuamente
3.       Lembrai-vos das maravilhas que fez, e dos prodígios e juízos

                O nosso motivo de glória é o santo nome de Deus. É nosso dever expressar a nossa glória em Deus e de acordo com os versos primeiros, essa expressão é algo visível, notório a todos em nossa volta. A ideia é de gloriarmos nele, nos orgulharmos no santo nome de Deus e por consequência, ele será glorificado.
                A busca por Deus deve ser motivada pelo prazer, pela alegria de estar na sua presença e conhecer cada vez mais o seu ser e a sua vontade. Quando isto acontece, a alegria se torna o resultado desta busca, pois, nos fortalecemos continuamente, e as lembranças constantes do que Deus fez por nós e conosco, nos trás segurança.
                Gloriemo-nos no Senhor e alegremo-nos em busca-lo.